Secretário demonstra que a polícia não acreditou na versão do cunhado de Mariana Costa
O secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, declarou que a
polícia ainda não está satisfeita com a versão dada pelo empresário
Lucas Ribeiro Porto, que confessou ter assassinado Mariana Costa,
sobrinha do ex-presidente da República, José Sarney, por motivos
passionais.
Portela disse que Porto alegou em seu depoimento, prestado na noite
de ontem (15) na Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoa
(SHPP), onde estava acompanhado por três advogados, que nutria uma
grande paixão pela vítima e que foi até o seu apartamento, no condomínio
Garvey Park, para falar dos seus sentimentos, ao chegar no local, viu
Mariana dormindo despida e resolveu manter relações sexuais com ela.
Portela afirmou que as investigação vão continuar, pois a polícia
quer saber o que aconteceu durante o intervalo de 40 minutos em que
Lucas esteve no apartamento de Mariana, pois em um primeiro momento o
empresário deu uma versão não verdadeira dos fatos, na qual negou a
autoria do crime.
Para o secretário, Lucas sempre foi o autor da ação criminosa e que a
confissão dele não altera em nada a investigação e não traz nenhum fato
novo, além da motivação.
“Nós queremos chegar a um conjunto da análise de todos os fatos
para definir o momento do ataque, se ele chegou passou algum tempo
olhando a vítima, observando, para iniciar a sua ação. Portanto, afirmo
aqui, assim como ele foi ouvido a primeira vez e negou a autoria, agora
com base no que ele falou em depoimento, não quer dizer que a polícia
aceite como finalizada a busca pela motivação. Muito pelo contrário. Ele
já deu que é de natureza sexual e nós vamos saber os detalhes de como
aconteceu em 40 minutos na casa da senhora Mariana”, explicou secretário de Segurança.
Entenda o caso
Mariana Costa foi encontrada morta no último domingo (13) em seu
condomínio localizado no Turu, em São Luís. O principal acusado era o
empresário Lucas Porto, que é casado com a irmã da vítima. O suspeito
confessou a autoria do crime na noite da última terça-feira (15).
As imagens das câmeras de segurança foram fundamentais para que a
polícia chegasse até o empresário, que foi preso em flagrante delito na
segunda-feira (14). Ele se encontra detido no Complexo Penitenciário de
Pedrinhas.
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