O preço da mudança
Mudar
prioridades governamentais é sempre difícil. Sobretudo porque há os
privilegiados que resistem para defender seus interesses. O governador
Flavio Dino tem sintetizado o preço da mudança contando uma história.
Diz ele que encontrou muitos jabutis comendo dinheiro público nas
árvores do Palácio dos Leões. E que, na medida que vai tirando os tais
jabutis das árvores, os seus donos costumam gritar.
Gritam porque tem saudade das festinhas
com caviar e champanhe, de passeios em helicópteros e aviões pagos com
dinheiro público, de mensalinhos e propinas, como as pagas por Alberto
Youssef para ocupantes do Palácio dos Leões.
O Maranhão precisava e precisa mudar
isso tudo. E está mudando. Basta ver planos como o Mais IDH e o Escola
Digna para avaliar o papel do governo Flavio Dino. Ou enxergar como se
agigantou o trabalho de órgãos como o PROCON, agora livre das pressões
dos poderosos, que amarravam sua atuação.
Claro que quem perdeu poder e dinheiro
só vê tristeza e só fala em tristeza. Tudo piorou para eles. Que bom.
Significa que está melhorando para todos os outros, abandonados por 50
anos de coronelismo e corrupção.
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