Greve deixa 1.650 alunos do IFMA Codó sem aulas
Na estrada que leva ao
Instituto Federal do Maranhão, campus Codó, nenhuma movimentação
registrada nem mesmo nos horários de pico de ida e vinda dos discentes e
docentes . Parte dos ônibus que transportam alunos está estacionada no
pátio da instituição e todas as salas estão vazias.
Dia 24 de maio os servidores do campus
aderiram à uma greve nacional que tem crescido dentro do MARANHÃO. De
acordo com informações dos grevistas, também já estão parados os
institutos de Caxias, São Luís, São Raimundo das Mangabeiras, Alcântara e
Bacabal
Cerca de 70 professores (100% do quadro)
, mais alguns servidores do setor administrativo, pararam. Um grupo
esteve ontem (27) na praça central de Codó, a Ferreira Bayma, mostrando
uma pauta de reivindicação de 7 itens. Entre os quais melhores
condições de funcionamento dos cursos.
“O que nós queremos, na realidade, é
uma escola bem estruturada laboratório de química, laboratório de solo,
laboratório de bromatologia, enfim toda uma infraestrutura capaz de nos
atender para que nós possamos, de fato, ir atrás daquilo que o governo
quer que é, realmente, uma qualidade no ensino”, destacou o professor e
engenheiro agrônomo Adjacy Dias de Brito
Eles também cobram do GOVERNO FEDERAL:
- Igualdade de benefícios com demais servidores federais
- Aposentadoria com salário integral para todos
- Reposição salarial
- E que 10% do PIB (Produto Interno Bruto) sejam aplicados na Educação
Mas, segundo a professora Amanda Santos, o comando nacional da greve não tem conseguido avançar nas negociações em Brasília.
“Eles já nos receberam,
mas até agora não sinalizaram com nenhuma das, em atendimento à nenhuma
das nossas reivindicações então nós estamos aguardando a próxima reunião
para dar andamento às negociações…A GREVE CONTINUA? Por enquanto a
greve continua”, explicou
PREJUÍZO DOS ALUNOS
Como não há qualquer previsão de retorno
das aulas, os próprios professores já pensam em alternativas para
minimizar os possíveis prejuízos que enfrentarão os 1.650 alunos do Instituto em Codó, claro, quando a greve acabar.
“Dependendo do tempo que a greve durar
pode até estender o período pra final do ano, pra janeiro, isso aí os
servidores estão conscientes de que iremos fazer, que não iremos
prejudicar os alunos principalmente’, garantiu o professor Raimundo
Nonato Moares Costa
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