Estudo avalia impacto das enchentes nas margens do Rio Mearim
Muitas pessoas acabam sofrendo as conseqüências das enchentes.
Áreas são habitadas por milhares de famílias ribeirinhas.
Um estudo sobre o impacto da erosão, do uso indevido das margens e das
enchentes do Rio Mearim vai ser apresentado em audiências públicas no
próximo mês de novembro, nos municípios maranhenses de Grajaú, Presidente Dutra e Buriticupu.
As informações apresentadas durante as audiências vão servir para a
elaboração de um plano diretor que visa ajudar a preservar a Bacia
Hidrográfica do Mearim, considerada a maior do estado, e que atinge um
total de 83 cidades da região.
O estudo mostra ainda de forma detalhada a situação de milhares de
famílias que vivem na região do Médio Mearim, localizada no Centro do Maranhão, que são afetadas todo ano pelas enchentes do Rio, principalmente nas imediações de Trizidela do Vale, Pedreiras e Bacabal.
Nessas áreas que são habitadas por milhares de famílias ribeirinhas,
muitas pessoas acabam sofrendo as conseqüências das enchentes, que
alagam o espaço desde a década de oitenta. Muitas delas chegam a ficar
meses longe dos seus ambientes de moradia, sendo abrigados em escolas
assistidas pelo o Poder Público.
De acordo com a dona de casa Maria Sena, que mora nas proximidades onde
ocorrem as enchentes, a preocupação da comunidade se torna muita mais
visível quando o rio começa a avançar sobre o território. “Todo mundo
quando vê o rio avançar já fica pensando pra onde vai”, desabafa.
Para o Secretário-adjunto de Projetos Especiais da Secretaria de
Cidade, Frederico Burnett, as inundações podem ser causadas por fatores
como a ocupação de áreas inadequadas, obras e até ocupações em terreno
desnivelado. “Nós temos várias causas dessas inundações, desde a
ocupação de áreas inadequadas, ou obras ou ocupações ou atividades que
contribuem para as enchentes”, explica.
Todos os resultados das análises socioeconômicas ambientais e culturais
vão compor o Plano Diretor da Bacia Hidrográfica do Mearim que será
apresentado em 2015 pelo governo Estadual e Federal.
Comentários
Postar um comentário