Na Páscoa, Flávio Dino prega o amor, mas governa com ódio e rancor



“Jesus foi torturado e morto no calvário lembrado em vários pontos do Maranhão na Sexta-feira Santa, como na belíssima Via Sacra do Bairro Anjo da Guarda. Em todos esses Autos de Paixão, os cristãos reverenciam a fé de Jesus em uma causa: a de amar-nos uns aos outros, como Ele nos amou (João, 13:34)”, assim o governador do Maranhão, Flávio Dino, aproveitou a passagem da Páscoa para pregar o amor entre as pessoas.
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Porém, na prática, e o que se tem observado desde o início do seu governo é o emprego do ódio, do rancor e da vingança, atingindo principalmente os mais necessitados, os mais humildes funcionários que foram jogados na rua da amargura, que perderam seus empregos e estão passando fome.
Em outro trecho do seu artigo publicado na edição de ontem, dia 27 deste, no Jornal Pequeno, ele lembra que “Cristo ressuscitou e nos deixou um exemplo único de abnegação na vida terrena para mostrar-nos o caminho do amor, inclusive para com nossos inimigos (Lucas, 6:35). Amor que o filósofo francês Gabriel Marcel, que viveu os tempos sombrios da Segunda Guerra Mundial, traduziu assim: “Amar uma pessoa é dizer-lhe: tu não morrerás jamais, tu deves existir, tu não podes morrer”.
Ora, as lanças fatais do governador e as armas pesadas da sua gestão atingem de morte o setor de Saúde, fechando hospitais, travando o bom andamento e atendimento das unidades, atrasando e golpeando os pagamentos, levando ao túmulo dezenas de vida. Saúde é vida, governador! Amar a vida é não renegá-la.
Aqui estamos falando de pessoas que acreditaram em seu projeto político e foram alvejadas pela ira do governador e seus auxiliares mais próximos. Dezenas de educadores trabalharam sem receber e foram exonerados por mensagem na internet. Centenas de vigilantes não recebem até hoje e ficaram sem o pão na mesa na semana santa.
Prefeitos e deputados estão na mira da artilharia do Palácio dos Leões e são discriminados desde o início do atual governo e as consequências recaem sobre a população de cada cidade.
Esse governo não espalha e muito menos semeia o amor. Só se for para os próximos que estão bem próximos.  O governador, portanto, que prega o amor, tem o coração nos punhos e o cérebro nos pés. O seu lugar-tenente, o poderoso Márcio Jerry, tem o coração no fígado e o sentimento na cueca.

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