Sem nenhum acordo com a prefeitura, professores de Paulo Ramos paralisam as aulas por dois dias
“Vamos permanecer em frente a escola Educandário da Paz durante
todo o dia e no final da tarde, iremos sair em caminhada pelas ruas da cidade
de Paulo Ramos”, disse uma manifestante.
Como prometido, os professores da rede municipal de
ensino de Paulo Ramos (MA) paralisaram as atividades nesta segunda-feira, 25 e
nesta terça-feira, 26. A categoria reivindica o pagamento do piso salarial que pode
chegar a 7%, estabelecido em janeiro deste ano, mas que até o momento não está
sendo pago pelo município.
De acordo com núcleo municipal do Simproesemma, sindicato
que representa os profissionais da educação naquele município, a categoria decidiu
cruzar os braços em decorrência da falta de acordo entre a categoria e a Prefeitura,
administrada pelo prefeito Deusimar Serra.
“Os motivos que levaram a categoria a deflagrar a paralisação
de advertência de 48 horas: desde de janeiro de 2017 a coordenação vem discutido a pauta de
reivindicações com a atual gestão, até
agora atual gestão não lançou nenhuma proposta. Já tivemos vários
dialogo, e não chegamos a nenhum acordo que seja benéfico a categoria”, informaram.
Além do reajuste, outros direitos são reivindicados nesta
paralisação de advertência.
“O movimento de greve ora liderado pelos os trabalhadores
da rede municipal de ensino é uma reivindicação pelo cumprimento da lei n.
78/2011 que nos garantem os seguintes direitos:
reajuste, promoção, progressão, titulação, garantia dos direitos dos
trabalhadores não docentes. Estamos exigindo que se cumpra a readequação
da carga horária dos trabalhadores das
series iniciais”, afirmaram.
Segundo os docentes municipais paralisados, eles não
pretendem prejudicar a educação com a greve, mas forçar o governo municipal a
respeitar os direitos dos profissionais da educação.
Paralisação de advertência vai durar dois dias |
“A greve é um instrumento legitimo de reivindicação e pressão
em prol de uma luta justa e necessária. É angustiante, caros colegas, sabermos
que nossos direitos cabem no papel, mas não são respeitados. O nosso intuito
não é prejudicar os educandos e nem tampouco ficarmos de braços cruzados, se
fazemos isso é porque somos praticamente obrigados pela a atual administração
que não quer negociar com a categoria. A obrigação da gestão é de ouvir o grito
uníssono da categoria. Então não fiquemos com medo de pegar falta, ou nós vamos
pra luta ou então fiquemos caladinho vendo os nossos direitos cair por terras. Vamos nos mobilizar para que possamos mostrar
à sociedade, que os trabalhadores em
educação são essenciais para construção de uma sociedade justa”, afirmaram.
No período da tarde, os professores pretende fazer uma caminhada pelas ruas de Paulo Ramos |
Os professores começaram o dia, por volta das 8h,
mobilizados com faixas e cartazes em frente ao Colégio Educandário da Paz. Ainda
segundo informações, após os dois dias de paralisação, caso o governo do prefeito
Deusimar Serra não ofereça nenhum acordo, a categoria promete continuar com 30%
da categoria em greve.
FONTE: BlogdoCarlinhos.
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