Morte de chefes de facção no Sudeste motivou motim em presídio no AM, diz Seap
Tumulto teve início quando almoço dos detentos era servido. Agente carcerário ficou feito de refém.
A morte de chefes do Primeiro Comando da Capital (PCC) motivou o motim de presos no Centro de Detenção Provisória Masculino II (CDPM II),
situado na BR-174, em Manaus, neste domingo (25). A informação foi
confirmada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária
(Seap).
O tumulto teve início quando o almoço dos detentos do pavilhão 1 era
servido. Munidos de cinco estoques - armas brancas feitas com material
improvisado -, os presos renderam um agente penitenciário. O ex-governador do Amazonas José Melo está preso no local.
O detentos disseram ser parte da facção e, por conta disso, iniciaram a
movimentação, que foi controlada por volta de 14h, com a liberação do
refém. Nenhuma cela foi danificada. As visitas foram suspensas.
"A Seap reforça que está atenta às movimentações do sistema prisional e
que as demais unidades da capital não registraram nenhuma alteração ou
movimentação anormal neste final de semana", informou a pasta por meio
de nota.
Unidade
A unidade fica no ramal do km 8 da BR- 174 (Manaus/Boa Vista), ao lado do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).
De acordo com balanço divulgado pela Secretaria de Estado de
Administração Penitenciária (Seap) na quinta-feira (22), o CDPM2 abriga
273 presos. Ao todo, 111 estão em regime fechado e 162 são provisórios. A
unidade conta com 571 vagas.
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