São R. Doca Bezerra: Notas ‘frias’ são usadas para prestar contas de projeto federal que não foi executado
Além
de não executar o projeto, prefeito Seliton Miranda ainda enganou
Ministério dos Esportes ao informar por meio de notas e extratos
bancários que os serviços foram realizados.
Um projeto da prefeitura de São Raimundo Doca Bezerra, intitulado “Brincando com o Esporte”,
pode causar sérios problemas ao prefeito Seliton Miranda de Melo, do
PDT, junto ao Ministério Público Federal, Polícia Federal e,
naturalmente, com desdobramentos na Justiça Federal.
Um documento no qual o Blog do Domingos Costa teve acesso com exclusividade (veja AQUI),
revela que no dia 06 de fevereiro de 2017, o gestor assinou a papelada
enviada ao Ministério dos Esportes englobando o valor de R$ 118.517,85
(cento e dezoito mil quinhentos e dezessete reais e oitenta e cinco
centavos). Desse montante, Seliton recebeu R$ 116.128,21 do Governo
Federal, cabendo, portanto, ao município a contrapartida financeira de
apenas R$ 2.389,64.
Os recursos foram recebidos através do
Banco do Brasil, Agência: 1313-7, Conta 787213. Com esses valores era
esperado alcançar por meio da execução mais de 300 crianças e
adolescentes ente 6 a 17 anos.
O dinheiro repassado ao prefeito teria
finalidade de implementar uma programação de férias na cidade em dois
polos. O primeiro na escola municipal Francisco Moreno e, o segundo, na
zona rural, nos povoados Três Lagoas, Monte Castelo, Centro do Conrado,
Três Rios, Centro do Aureliano, Centro de Graça, Centro do Chiquinho,
Centro do Madaleno e Lagoinha. Este último, sequer pertence a São
Raimundo Doca Bezerra, integra, na verdade, o município vizinho de São
Roberto.
Acontece que desviar um povoado para seu
município não foi a única irregularidade do prefeito Miranda nesse
convênio, pior ainda é a comprovação que até o fim da vigência do
projeto, em 15 de agosto de 2017, nenhuma atividade na qual descriminava
o evento foram realizadas pela Prefeitura.
Com o dinheiro recebido, deveriam ser
realizados jogos lúdicos, torneio de futsal, jogos de mesas, oficina de
desenho e pintura livre, torneio de vôlei, oficina de dobraduras e
recortes, campeonato de dança com bambolês, dança artística de forró,
samba, reggae e pagode. No entanto, esses benefícios que deveriam chegar
a centenas de crianças – que esperaram pela aplicação do dinheiro
público federal – nunca chegou a sua finalidade.
E o mais grave, vem agora… Seliton
Miranda ainda teve a audácia de prestar contas desses recursos ao
Governo Federal como se o projeto tivesse sido executado. Para tanto,
usou diversas empresas com indícios de serem apenas de fachada e até
fantasmas, para emitir notas fiscais apontadas como fictícias ou
“frias”, que são aquelas nas quais os serviços declarados não são
prestados ou os produtos discriminados não são entregues. O blog
destacou quatro dessas empresas.
De acordo com o Portal da Transparência
do Governo Federal, a empresa “Fagner B. da Silva”, ou simplesmente,
“Novo Construções”, registrada no município de Lago dos Rodrigues,
forneceu materiais diversos como balão, rolo de barbante, pincel atômico
piloto, cartolina, fita crepe, cola branca, giz colorido, papel crepom
entre outros tantos. Nesse estabelecimento, a nota fiscal soma R$
3.788,40.
Outra empresa usada no esquema foi a
“R.R de Lima”, ou nome fantasia de “RR Serviços”, com registro no
município de Lago do Junco. A nota fiscal na empresa alcança R$
20.833,00, relativo a contratação de recursos humanos em três
modalidades de pessoal: agentes recreativos, auxiliares de apoio
administrativo e coordenadores de polos.
A terceira empresa usada para justificar
serviços não realizados por meio de notas fiscais é a “A.R Locadora de
máquinas e serviços para construção”, ou simples, “A R locadora de
Máquinas e Serviços”. A firma que possui registro na cidade de
Pedreiras, forneceu notas fiscais equivalente a R$ 13.320,00, referente a
locação de 12 ônibus.
A quarta empresa que emitiu nota sem
efetivamente prestar o serviço foi a “Rubenita B Pinto”, registrada no
município de Bacabal. As notas fiscais somam R$ 25.693,20, e justificam
confecção de 648 camisetas, 324 bonés, 324 mochilas, 324 bermudas.
O Blog buscou
nos últimos dias contato com a assessoria da prefeitura de SRDB, no
entanto, até a publicação deste post ninguém foi localizado para emitir
um posicionamento por parte do executivo municipal.
Veja a íntegra do “Projeto Brincando com Esporte”. E abaixo o ‘espelho’ do detalhamento do projeto, que consta no Portal da Transparência do governo Federal.
Fonte: Blog do Domingos Costa
Eita Blogzinho que adora uma Fake News kkkkk
ResponderExcluirEu acho é Graça kkkk
Quanto recebeu pra mentir desse tanto kkkkkk
#FakeNews
#AnonymousBrasil